quarta-feira, 14 de abril de 2010

Enquanto isso...





Enquanto alguns se perdem na dor, no sensacionalismo ou na omissão, outros se acham no poder de ser alguém, de fazer algo ou de ajudar aos outros.

Qual o limite de achar e de ser perder? Por que ainda não me achei, por que continuo alimentando a dor de ser telespectadora, alimentando o sensacionalismo de artistas que utilizam a tragédia para se promover, por que me omito neste momento? Mas este "eu" não seria sinônimo de "nós"?

Agora pense na força dessas pessoas que se "acharam", que provavelmente perderam seus parentes, suas coisas, suas vidas, mas mesmo assim, essas pessoas estão trabalhando na reconstrução da vida de outras pessoas.

Tem coisas que não precisam ter sentido, não precisam ter começo, meio e fim...e quando as coisas são assim, basta refletir sobre isso!

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