Eu gosto da constância da minha inconstância
Gosto de odiar o que todos amam e de amar o que todos odeiam
Gosto das manhãs de chuva, das noites sem estrelas e do fim de tarde ensolarado
Mas de repente,
Gosto das manhãs de sol, das estrelas da tarde e do sol da noite
Amo construir o que está desconstruído
Amo terminar o que não tem fim e odeio começar o que já foi terminado
Não amo o novo apenas o admiro, me apaixono pela novidade do velho e amo a diferença do diferente
Amo as tardes vazias, as músicas depressivas e a solidão que observa tais momentos
Mas amo ainda mais, a ocupação da noite, a felicidade dos momentos intimistas e alegria que nos observa
e nos reserva momentos melhores
A minha inconstância já é dependente da minha constância, a minha vontade de mudar não obedece ao
tempo de mudança e quando não sei mais o que fazer
É porque já sei que é hora de mudar!
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